quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Unidade Mundial de Reciclagem em Santa Maria da Feira transformará rolhas em novos produtos

As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novos vedantes para garrafas.

No entanto, têm muitas outras aplicações.

Utilizam-se no fabrico de produtos aglomerados como placas de isolamento, juntas de dilatação, pavimentos, revestimentos e caiaques.

Têm também aplicação em sectores como a indústria automóvel ou as indústrias aeronáutica e aeroespacial.

Reutilizações com vantagens ambientais e económicas evidentes que justificam, por si só, a abertura de uma unidade, a primeira no mundo, para reciclagem de resíduos de cortiça.

A Amorim Cork Composites, que vai ser inaugurada amanhã em Mozelos, Santa Maria da Feira, transformará rolhas em novos produtos, contribuindo, desta forma, para a redução das emissões de dióxido de carbono, ao evitar que as rolhas sejam incineradas ou depositadas em aterros.

Permitirá também o financiamento de parte do projecto “Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade”, que visa criar e cuidar de bosques e espécies autóctones, entre os quais o sobreiro.

Na cerimónia de inauguração vão ser entregues à Corticeira Amorim 12 toneladas de rolhas de cortiça para reciclagem, que foram recolhidas através do Green Cork, programa desenvolvido pela Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim, o Continente e a empresa Biological.

Estarão presentes o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, o presidente da Quercus, Hélder Spínola, e o presidente do conselho de administração da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim.A campanha, que está a decorrer desde Junho de 2008, consiste na recolha de rolhas usadas e os receptáculos próprios, os Rolhinhas, podem ser encontrados nos hipermercados Continente e em alguns hotéis, restaurantes, bares e centros comerciais.

Um gigante no sector A Corticeira Amorim, líder mundial do sector corticeiro, possui a maior quota de mercado em todos os segmentos de produtos: 25 por cento em rolhas, 65 por cento em revestimentos, 55 por cento em aglomerados, 60 por cento em cortiça com borracha, 80 por cento em isolamentos.

in http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356892

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